O que está acontecendo no Pará
Até o dia 23 de abril de 2025, o Pará registrou 19 casos confirmados de Mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos). Desses, 14 foram em Belém, 3 em Ananindeua, 1 em Marituba, e 1 caso importado de outro estado. Além disso, o estado registrou duas mortes devido a complicações da doença em 2025.

Preocupação após morte de cantor
A doença gerou grande preocupação após a morte do cantor paraense Gutto Xibatada, ocorrida na terça-feira (22). O cantor, que completaria 40 anos em 27 de abril, foi diagnosticado com Mpox em março de 2025, após contraí-la durante uma viagem no final de 2024. Ele foi internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Pronto Socorro Mário Pinotti, em Belém, onde não resistiu às complicações da doença, incluindo febre e convulsões.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Pará, todos os óbitos confirmados por Mpox no estado apresentaram comorbidades, o que contribui para o agravamento da doença. Gutto Xibatada, por exemplo, não havia revelado à família o diagnóstico, o que atrasou o início do tratamento em isolamento domiciliar.

A doença e suas formas de transmissão
A Mpox é uma zoonose viral transmitida entre pessoas e animais. A infecção ocorre por contato direto com fluidos corporais ou por mordidas e arranhões de animais contaminados. Entre os sintomas estão dores de cabeça, inchaço dos gânglios e erupções cutâneas. A doença foi identificada pela primeira vez em 1958 em macacos, mas tem se espalhado para os seres humanos.

Orientações para prevenção

• Evitar contato com pessoas com lesões suspeitas.

• Não compartilhar objetos pessoais.

• Manter higiene das mãos com frequência.

• Procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas suspeitos.