O furto de cabos de energia elétrica vem causando sérios prejuízos à população de Altamira e outras cidades da região do Xingu. O crime, além de interromper o fornecimento de energia para milhares de clientes, representa um grande risco de acidentes graves, incluindo mortes por choque elétrico.
Dados da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia (Abradee) mostram que, em 2024, já foram registrados mais de 15 mil casos de furtos no Brasil, totalizando mais de 100 toneladas de cabos furtados. Em Altamira, no dia 14 de abril, o furto de cabos no Ramal do Cipó Ambé deixou diversos moradores sem energia.
De acordo com Rodrigo Nunes, executivo de manutenção da Equatorial Pará, a retirada de cabos compromete a estrutura da rede elétrica, podendo causar a queda de postes e aumentando os riscos de acidentes. “O furto desequilibra o sistema e pode provocar o colapso de toda a estrutura”, explicou.
Outro agravante é que boa parte dos furtos ocorre em áreas rurais de difícil acesso, o que atrasa o restabelecimento do serviço. A Equatorial realiza manutenções preventivas e campanhas de conscientização sobre os perigos dessa prática, mas o número de ocorrências continua crescendo.
A gravidade do problema chegou ao Senado Federal. Um projeto de lei em análise propõe penas mais severas para o furto de cabos de energia e telefonia, com reclusão de dois a oito anos, além de multa. O objetivo é endurecer as consequências legais para inibir o crime.
Em 2024, segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), cerca de 89 mil interrupções de energia e 54 mortes já foram registradas no Brasil devido ao furto de cabos.
A Equatorial orienta que a população denuncie essas ações criminosas pelos números 190 ou 181 e informe casos de suspensão de energia pelo aplicativo da empresa, WhatsApp (91-3217-8200), pelo telefone 0800-091-0196 ou pelo site www.equatorialenergia.com.br.
Fonte: Ascom – Equatorial Pará
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