A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no rio Xingu, no estado do Pará, foi a que mais gerou energia elétrica no Brasil entre janeiro e março de 2025, respondendo por impressionantes 9,69% da demanda nacional no horário de pico de consumo.
No total, foram 15.842.794 MWh produzidos no período, volume suficiente para abastecer cerca de 40 milhões de residências, o equivalente a todo o consumo da região Sudeste durante os três primeiros meses do ano, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Com uma média de 7.334 MWmed, Belo Monte tem se destacado como um dos principais pilares da segurança energética nacional. No dia 21 de janeiro, por exemplo, a usina chegou a fornecer 12% de toda a energia consumida no país no período de pico (entre 17h e 22h).
Essa performance ocorre em meio a um cenário de ondas de calor intensas e recordes sucessivos de consumo no Brasil. No dia 26 de fevereiro, o país bateu um novo recorde de demanda instantânea com 106.536 MW, sendo que 8.325 MW vieram exclusivamente de Belo Monte – cerca de 8% do total nacional, suficiente para atender 45,4 milhões de brasileiros.
Além de ser a maior hidrelétrica 100% brasileira e a quinta maior do mundo, Belo Monte tem papel decisivo na sustentabilidade ambiental, evitando a emissão de 5,3 milhões de toneladas de CO₂ no trimestre, se comparada a usinas termelétricas movidas a gás.
Segundo Paulo Roberto Pinto, presidente da Norte Energia, a concessionária da usina, “a geração de Belo Monte demonstra a importância das hidrelétricas para a segurança do sistema elétrico brasileiro, sobretudo nos horários de ponta. Trabalhamos para assegurar o atendimento da demanda imediata do país, com confiabilidade na operação da usina”.
Com sua grandeza e impacto, Belo Monte reafirma a relevância do Pará no cenário energético nacional e fortalece o papel da Amazônia como fornecedora de energia limpa e estratégica para o desenvolvimento do Brasil.
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