Um incêndio foi registrado e denunciado pelo professor de biologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Altamira, Rodolfo Salm, nesta última quarta-feira, 23. Em um vídeo, o biólogo mostra as chamas consumindo o Complexo de Parques e alerta sobre a falta de controle do fogo, que continua a se espalhar.
Até setembro de 2024, o número de queimadas na Amazônia quase dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou 57.941 incêndios. Os focos de queimadas vêm aumentando desde abril, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Agosto de 2024 foi o mês mais crítico até agora, com 10.328 queimadas, quase o dobro do registrado no mesmo mês do ano passado. Julho também marcou um recorde, com 4,2 mil focos de calor, o maior número em 26 anos.
Os incêndios têm um impacto devastador na biodiversidade, alterando drasticamente os habitats e prejudicando o desenvolvimento equilibrado da fauna. Além disso, eles facilitam processos erosivos e comprometem a proteção de olhos d'água e nascentes.
O Complexo de Parques em Altamira, ainda pouco visitado, serve como abrigo para animais silvestres, incluindo famílias de capivaras.
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