O Ministério Público do Pará (MPPA) ofereceu denúncia com pedido de prisão preventiva contra 10 indígenas,
pelo estupro coletivo registrado na Terra Indígena Xikrin do Cateté, em Parauapebas, no sudeste do Pará. O
caso foi registrado em 2021, a vítima era uma criança que tinha 12 anos na época.
Após uma minuciosa apuração, Ministério Público concluiu que houve abuso sexual contra a vítima. O caso
foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEAM), em novembro do mesmo ano.
A gravidade do ocorrido levou a vítima a relatar o estupro às professoras que trabalhavam na comunidade. A
partir desse relato, as educadoras e a vítima procuraram o Ministério Público para que a denúncia fosse
formalizada e investigada.
Todos os dez indígenas envolvidos, inclusive um adolescente, foram identificados, e até mesmo um cacique
estava entre os acusados. O estupro foi comprovado por meio de exames e testemunhas oculares.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Pará concedeu habeas corpus aos acusados, embora tenha estabelecido
medidas cautelares, incluindo a proibição de contato com a vítima.
A Terra Indígena Xikrin do Cateté abriga uma população de mais de mil indígenas e abrange os municípios de
Parauapebas, Marabá e Água Azul do Norte.
Texto: Confirma Noticia
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