No meio da BR-163, durante a noite e enfrentando um trecho escorregadio. Foi assim que enfermeiros carregaram um paciente em estado grave diagnosticado com a Covid-19. A ambulância ficou impedida de passar no KM 100 da Cuiabá-Santarém, que vai de encontro com a BR-230, entre Placas e Rurópolis, depois que uma carreta precisou desviar de um trecho em obras e ficou atolada. Com dificuldades de respirar, o homem usava um cilindro de oxigênio.
Os ajudantes eram os próprios motoristas e passageiros de veículos que também ficaram presos no congestionamento. O paciente foi colocado em outra ambulância e levado para o Hospital Regional Público da Transamazônica. Além dele, havia mais uma paciente que foi levada para uma Unidade de Saúde em Rurópolis, já que o caso se tratava de urgência por precisar de oxigênio. Mas depois foi transferida para o hospital de Alta Complexidade. Mas além da BR-163, a BR-230 também atrasa viagens.
A terceira maior rodovia do Brasil não é totalmente pavimentada. E por isso, em dias de chuva, os trechos não pavimentados ficam escorregadios ou até viram lamaçais. Mas os empecilhos não se resumem a isso. A poeira no verão e até mesmo filas de carretas carregadas de grãos já atrasaram viagens.
Após um congestionamento na rodovia Transamazônica, a cena viralizou. Foi em fevereiro desse ano que uma paciente foi transportada em uma maca com cilindro de oxigênio porque a ambulância ficou impossibilitada de seguir viagem. A enfermeira Rebeca e o motorista percorreram cerca de dois quilômetros até chegar a outro veículo com suporte e fazer a transferência até o Hospital Regional de Itaituba. A paciente também com covid-19 conseguiu vencer o vírus. Na época, a enfermeira chegou a fazer um desabafo sobre os desafios ao longo da rodovia.
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